quarta-feira, 17 de março de 2010

Mañana Iguana

não lembrava dessa chuva fria causadora de arrepio quente.
desconforto errante.
 dormência momentânea.
 apelo para confusão, loucura, impulso.
não lembrava como era esse rebuliço aqui de dentro, pés num chão sem fundo.
a cabeça disparando.
o coração calado.
a palavra quase salta.
mas seguro.

não lembrava desse quadro. somente da minha reação.
que dessa vez, tão diferente.
não sei onde aprendi desta forma.
coração calado.
olho seco.
palavra presa.
um rio corre aqui dentro, é verdade.
mas sem enchente.
margem.

mañana iguana.

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