sábado, 29 de maio de 2010

os meninos, os rapazes, os homens
eles vêm e dizem
caco de vidro, espátula, fogo
aqui não é o seu lugar
a própria rua  seu trajeto dizem
não!
aqui não é o seu lugar
uma gárgula
as pedras
o vento
intuo.
aqui não é o meu lugar.
eu vou
eles vêm e dizem
AQUI NÃO É O SEU LUGAR
o que é que tem?
o que é que há?
eles, canivete
eu sem patuá
constato.
aqui não é o meu lugar...

Um comentário:

  1. Uma menina sentada nas horas,
    tira seu caderno
    e em meio ao rebuliço
    se põe a rabiscar,
    pra constatar, sem pressa
    que alí não era o seu lugar.


    e acreditou.

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