quinta-feira, 8 de abril de 2010

ai, que o amor é lindo por demais.
já viu o tanto de flor que nasce?
 e como escorrem palavras bonitas?

hunrum.
isso mesmo.
é só reparar no casal no banco da praça

quem duvida dos sinos?

lembro que vi sobre o encaixe das mãos.
e tudo mais que é sinal de eternidade...
e haja coisa que se acha pra ser.
e é tão lindo por demais.

casar
ter filhos
envelhecer

quis tanto
hoje não sei se quero mais
não que duvide do amor
mas sim da possibilidade
de fazer dele tão concreto assim como a realidade.
não que eu queira o amor de concreto
concreto não é mesmo lindo por demais...

mas você entende?

2 comentários:

  1. mas não querer assim meio de ladinho
    como quem não tivesse canto ou jeito
    parece até ciumera,
    e a eternidade
    essa que é teimosa de chegar por inteira
    talvez seja cheiro
    desses que se inala de um gole só,
    a cada passo,
    suspirolento
    e assim vou temendo,
    quem sabe um dia o vento,
    essa brisa quase quieta,
    traga de perto pra sentir
    (será que é preciso ver?)
    coragem e avante...


    (Felipe Naomé)

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  2. mas guardo bem aqui no peito
    e não há de ser de outro jeito,
    um amor que me consome.
    se é de ser minha a eternidade,
    eu sei, terei de sofrer
    por aquele mesmo homem.

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